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    Ata do Copom reforça interrupção do ciclo de alta da Selic, mas não descarta novos ajustes

    Tarifaço dos Estados Unidos torna cenário mais incerto, o que demanda cautela da condução da política monetária, alerta documento

    Por Jessica Melo
    terça-feira, 5 de agosto de 2025 Atualizado 2 dias atrás

    A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que decidiu manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, reforçou que, após o ciclo de elevação da Selic, o colegiado antecipa seguir com a interrupção do ajuste, para avaliar os efeitos da medida. O documento com as considerações discutidas pelos diretores foi divulgado pela autarquia na manhã desta terça-feira (05).

     

    “Determinada a taxa apropriada de juros, ela deve permanecer em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado devido às expectativas desancoradas”, destacou o documento. No entanto, com expectativas de inflação desancoradas, resiliência da atividade econômica e pressões no mercado de trabalho, o Comitê ponderou que deve seguir vigilante e que pode voltar a subir os juros se entender necessário.

     

    Ata do Copom reforça interrupção do ciclo de alta da Selic, mas não descarta novos ajustes

     

    Tarifaço dos EUA torna cenário mais incerto

     

    Assim como no comunicado, a ata destacou a incerteza do cenário atual, o que demandaria maior cautela na condução da política monetária, exigindo juros em níveis considerados contracionistas por período bastante prolongado para assegurar a convergência da inflação à meta.

     

    “O Comitê tem acompanhado, com particular atenção, os anúncios referentes à imposição pelos EUA de tarifas comerciais ao Brasil, reforçando a postura de cautela em cenário de maior incerteza. Além disso, segue acompanhando como os desenvolvimentos da política fiscal impactam a política monetária e os ativos financeiros”, completou.

     

    O cenário de referência do Banco Central indica projeções para inflação acumulada em quatro trimestres de 4,9% em 2025 e 3,6% para 2026. Para o primeiro trimestre de 2027, a estimativa seria de 3,4%, acima do centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3%. O intervalo de tolerância é de 1,5 ponto percentual.


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