Está em processo de mudança e não sabe qual modelo de espaço se encaixa melhor no perfil da sua empresa? Ficou em dúvida entre se estabelecer em um escritório corporativo ou em um coworking? Não se preocupe. Neste conteúdo, explicamos as principais diferenças entre os dois modelos para ajudar você a tomar a melhor decisão. O escritório corporativo é o formato tradicional, no qual a empresa compra ou aluga um espaço exclusivo para desenvolver suas atividades.

Entre suas principais características estão a personalização total do ambiente, que pode refletir a cultura e o posicionamento da marca, e os contratos de longo prazo, que geralmente exigem um investimento inicial mais alto em mobília, reformas, decoração e tecnologia. Esse modelo é ideal para empresas que priorizam o trabalho presencial, precisam acomodar todos os funcionários em um só local e valorizam privacidade e controle do espaço.

Já o coworking consiste em um ambiente compartilhado com outras empresas, administrado por um operador especializado como Regus, Go Work, Spaces, entre outros. Nesse formato, a empresa paga por estações de trabalho com infraestrutura completa e serviços inclusos, como limpeza, internet e café. Os contratos são curtos e flexíveis, o que facilita ajustes conforme a demanda.

Em resumo, cada modelo tem suas vantagens e desvantagens. O escritório próprio oferece mais autonomia e personalização, mas exige maior investimento e possui contratos menos flexíveis. Já o coworking é ideal para quem busca flexibilidade, praticidade e menores custos, com o benefício adicional de estimular o networking, embora envolva menor privacidade e controle do ambiente.

Empresas consolidadas, com estrutura robusta, planos de expansão e necessidade de privacidade, tendem a se beneficiar mais de um escritório corporativo. Por outro lado, startups, empresas em crescimento ou que adotam o modelo híbrido encontram no coworking uma solução ágil e econômica, e ainda podem conhecer potenciais parceiros de negócio tomando um café no corredor.

Case da People Assets

Em entrevista ao REsource o CEO e Founder da People Assets, Ricardo Du Pain, apresenta o processo de transição da sua empresa do Coworking para o escritório tradicional:
"Assim como muitas empresas, iniciamos nossa trajetória há 15 anos em um espaço de coworking. No entanto, devido a necessidades específicas do nosso negócio, como um layout personalizado, maior conforto e, principalmente, a garantia de confidencialidade, optamos por estabelecer um escritório próprio, ocupando um andar inteiro."

Du pain comenta sobre os benefícios de estar em um escritório próprio: "Ter um escritório exclusivo nos permite controlar o acesso, promover alterações com mais flexibilidade e criar um ambiente que reflita verdadeiramente a identidade da empresa. Além disso, podemos realizar eventos de integração, como celebrações e até sessões de karaokê, atividades que seriam difíceis de conciliar em um espaço compartilhado."

Comparativo final

Para visualizar melhor as diferenças entre os dois modelos, confira a tabela comparativa:

Por: Siila