Dados do Market Analytics da SiiLA mostram que o segmento de Bens de Consumo absorveu mais de 1,1 milhão de m² em condomínios logísticos de classes A+ e A em absorção bruta. Em segundo lugar está o segmento de Transporte e Logística, com 863 mil m².

Os números líquidos (que consideram tanto absorções brutas quanto devoluções) mostram que o segmento dispara ainda mais na liderança, com 908 mil de m² líquidos nos últimos 12 meses. Nesse período, os três maiores inquilinos que ocuparam novos espaços foram Shopee (460,7 mil m², Mercado Livre (365 mil m²) e Amazon (85,8 mil m²).

Brasil é foco de investimento

Não é novidade que o mercado logístico brasileiro vem sendo impulsionado pelo segmento de Bens de Consumo, especialmente pelo e-commerce. A Amazon já ultrapassou 250 centros logísticos e afirma estar presente em todos os estados brasileiros.

"O Brasil é uma prioridade estratégica para a Amazon globalmente e, hoje, temos milhares de pessoas e tecnologia trabalhando juntas em todo o país, impulsionando o crescimento da empresa. Os investimentos da Amazon no Brasil são extremamente estratégicos, reforçando nossa visão de longo prazo para o país. Com nossa rede logística e tecnologia distribuídas por todas as regiões, estamos acelerando os prazos de entrega e melhorando a experiência dos nossos clientes", explica Juliana Sztrajman, presidente da Amazon Brasil.

Apenas no ano anterior, a empresa investiu cerca de R$ 13,6 milhões. Embora ainda não tenha divulgado os números de 2025, afirma que pretende ampliar ainda mais suas operações no país.

"Somos também uma empresa que nunca deixou de investir no futuro e de se concentrar no longo prazo. Nosso DNA nos permitiu ser uma empresa de alto crescimento ao longo dos anos, muito atenta às nuances locais e preparada para continuar em ritmo acelerado", diz Sztrajman.

Nos últimos 12 meses, a gigante do e-commerce realizou grandes locações em imóveis como CLCT 1 Quintas (18 mil m2), Prologis Cajamar II (22 mil m²), Centro Logístico Cajamar - CCL (11,8 mil m²) e LOG São Bernardo do Campo (13,3 mil m²).

12 meses de crescimento

De modo geral, o setor de condomínios logísticos cresceu um total de 1,9 milhão de m², sendo o segmento de Bens de Consumo responsável por mais da metade desse avanço.
Quase todos os setores monitorados registraram aumento de ocupação. O destaque proporcional foi o setor Farmacêutico, que cresceu 48,11%. O próprio protagonista, Bens de Consumo, teve alta de 35%, seguido pelo setor Alimentos, Bebidas e Tabaco (26,8%), e por Transporte e Logística (26,6%).

Um dos poucos destaques negativos foi o setor de Alimentação, Farmácias e Lojas de Conveniência, que apresentou retração de 5,4%.