Clube FII News News

Notícias para o investidor de fundos imobiliários

    Conheça o Clube FII

    Conheça o Clube FII

    Mercado Imobiliário

    Administração eficiente valoriza condomínios logísticos

    Mais do que manutenção, trabalho de administradoras especializadas garante longevidade e desempenho

    Por ClubeFII
    segunda-feira, 10 de novembro de 2025 Atualizado 5 dias atrás

    Apesar de possuir a mesma função e objetivo, a administração de condomínios logísticos é única. Enquanto, nos escritórios corporativos, o foco está em otimizar a experiência de quem circula e usufrui dos espaços, nos condomínios logísticos a prioridade é garantir a operacionalidade e a eficiência das atividades internas. "A principal diferença é que um tem caminhão e o outro não tem. Na realidade, isso muda tudo, porque um é feito para escritórios e o outro é feito para cargas. Os empreendimentos logísticos são horizontalizados, não verticalizados, então o desafio é bem maior, já que a quantidade de área necessária para manutenção é gigantesca. Diferente de um corporativo, que geralmente tem torres, um pouco de jardim, subsolo para vagas, elevadores e cobertura com sistemas de refrigeração, um condomínio logístico tem uma portaria que recebe veículos menores, prestadores de serviço, funcionários e uma quantidade enorme de caminhões - e toda essa triagem precisa ser feita com competência”, explica Marino Mario, CEO da Retha, empresa especializada em administração, desenvolvimento e gerenciamento de obras de condomínios logísticos.

     

    Administração eficiente valoriza condomínios logísticos
    Marino Mario, CEO da Retha


    Além disso, Mario destaca que há uma grande variedade de produtos armazenados, que nem sempre são iguais, o que exige mais segurança. Alguns produtos, como aerossóis, são inflamáveis e podem explodir, demandando um controle de incêndio mais rigoroso, com sistemas de alarme, detecção, tanques e medidas de contenção. "Veja a quantidade de diferenças que existe em relação a um empreendimento comum, onde só há pessoas trabalhando em escritórios. Além do pátio interno, há restaurantes para atender muitos funcionários, e a parte construtiva do galpão também é crucial: piso de qualidade, docas niveladoras, portas, forro, iluminação - tudo isso envolve uma complexidade enorme de manutenção. As áreas comuns são extensas, com taludes, drenagem, estação de tratamento de esgoto - elementos que um empreendimento corporativo simplesmente não possui", acrescenta.


    O trabalho de um administrador

     

    Foto: Vivarella Log

    Marino explica que administrar é zelar pelo patrimônio - e isso não é uma tarefa fácil. Manter o empreendimento com aparência de novo é um grande desafio, especialmente por conta da natureza dessas propriedades. "Para os proprietários, a gestão do empreendimento é fundamental, porque, se não houver esse cuidado, em 10, 15 ou 20 anos o ativo já não será mais o mesmo. Se você só usa e não cuida, é como espremer uma laranja: chega uma hora em que não tem mais suco”, explica.


    Esse zelo pela propriedade vale tanto para o aspecto estrutural quanto para as áreas comuns, que fazem o condomínio funcionar bem e garantem que, quando for preciso, os equipamentos estejam operando corretamente. Isso é o que diferencia uma boa gestão.


    "Um empreendimento é muito parecido com uma cidade - depende de gestão. Se você prevê os problemas e atua antes de eles acontecerem, consegue minimizá-los. Mas, se é uma administradora passiva, que apenas observa e nada faz, quando vêm os momentos de extrema pressão da natureza ou das circunstâncias, o resultado é desastroso. É justamente nesses momentos que a competência do gestor aparece. Quando o mar está calmo, todo mundo sabe remar; é quando o mar se revolta que a gente descobre quem realmente sabe conduzir o barco", exemplifica.


    Retha

     


    Foto: Logical Itapevi


    Para evitar esses problemas, Mario conta que, ao assumir a administração de um novo imóvel, é necessário realizar uma análise criteriosa para entender as dores do proprietário e dos inquilinos. "A primeira coisa que fazemos é um raio-x do empreendimento. É como um paciente que vai ao médico sentindo várias dores, e o médico precisa descobrir de onde elas vêm. A ideia é exatamente essa: fazer um diagnóstico completo do condomínio para entender o que nos espera e começar a mapear soluções para cada problema que aparecer. E, claro, para cada dor existe um remédio. O fato de estarmos há 30 anos no mercado nos deu muita experiência – hoje sabemos muito bem como tratar esse paciente”, afirma.

    Ao assumir um novo empreendimento, a equipe da Retha inicia um processo de diagnóstico detalhado, conduzido primeiramente pelo time de engenharia. A partir desse laudo técnico, entra em ação a equipe financeira, responsável por analisar a saúde administrativa e orçamentária do condomínio. Com base nessas informações, a área administrativa define as manutenções prioritárias, especialmente as emergenciais, para garantir que o empreendimento opere de forma eficiente e contínua.


    Segundo Mario, o diferencial da Retha está em sua capacidade de reduzir imprevistos para os clientes, enquanto as empresas buscam reduzir custos. A administradora tem se posicionado como uma empresa boutique, com foco em entregar valor no lugar de apenas preço - um trabalho que, segundo a companhia, se reflete diretamente na valorização do patrimônio dos empreendimentos sob sua gestão.


    mais notícias semelhantes
    O Clube FII preza pela qualidade do conteúdo e verifica as informações publicadas, ressaltando que não faz qualquer tipo de recomendação de investimento, não se responsabilizando por perdas, danos (diretos, indiretos e incidentais), custos e lucros cessantes.