Clube FII News News

Notícias para o investidor de fundos imobiliários

    Conheça o Clube FII

    Conheça o Clube FII

    Logísticos / Industriais

    HGLG11 revela detalhes da proposta de compra de 100% dos ativos do GTLG11 por R$ 1,4 bilhão

    O Fundo Imobiliário CSHG Logística divulgou plano de compra que passará por assembleia geral de cotistas do GTIS Brazil Logistics

    Por Luciene Miranda
    sexta-feira, 31 de março de 2023 Atualizado

    O Fundo Imobiliário CSHG Logística (HGLG11) revelou detalhes da proposta de aquisição de 100% dos ativos - com exceção dos recursos de caixa - detidos pelo FII GTIS Brazil Logistics (GTLG11), a começar pelo valor da operação de R$ 1,4 bilhão.

     

    A proposta passará por votação de assembleia geral de cotistas do GTLG11, segundo o Credit Suisse, administrador do HGLG11.

     

    HGLG11 revela detalhes da proposta de compra de 100% dos ativos do GTLG11 por R$ 1,4 bilhão

     

    A forma de pagamento proposta pelo HGLG11 inclui uma parcela equivalente a 14,22% do patrimônio líquido do GTLG11, representando a integralidade da participação do HGLG11 no GTLG11.

     

    A cisão prevê ainda a criação de um novo Fundo Imobiliário com regulamento e características idênticas ao GTLG11, sendo que as cotas desse novo fundo de investimento serão entregues ao HGLG11.

     

    Se aprovada na assembleia geral de cotistas do GTLG11, a cisão deverá ser simultânea à conclusão da aquisição da fração restante dos ativos equivalentes a 85,78% e do pré-pagamento de um Certificado de Recebível Imobiliário (CRI).

     

    LEIA TAMBÉM: FUNDO IMOBILIÁRIO HGLG11 QUER COMPRAR TODOS OS ATIVOS DO GTLG11

     

    A aquisição da fração restante dos ativos de 85,78% será por meio da celebração de documentos particulares e públicos necessários à transferência da propriedade e direitos do GTLG11 mediante o pagamento do preço de aquisição.

     

    O preço será de R$ 869,4 milhões e incluirá obrigações de pagamentos de parcelas de compra e venda anteriores dos imóveis e atualmente devidas pelo GTLG11 em um total de R$ 309,9 milhões. Por isso, o valor exato a ser pago pela aquisição é de R$ 1,17 bilhão.

     

    De acordo com o Credit Suisse, a proposta é de pagar previamente 50% do saldo devedor do CRI na data de fechamento da operação.

     

    Qualquer reavaliação dos ativos a partir de 31 de janeiro de 2023 até o fechamento da operação não deverá impactar o preço de aquisição.

     

    Um montante mínimo de R$ 350 milhões será pago à vista e utilizado obrigatoriamente pelo GTLG11 para pré-pagamento parcial dos lastros do CRI da 447ª Série da 1ª Emissão da True Securitizadora após a aprovação dos investidores do CRI.

     

    Caso não sejam captados recursos em moeda corrente, o montante remanescente para a operação e os custos da estruturação e distribuição da oferta pública - ou caso os recursos adicionais captados sejam utilizados para outras destinações do HGLG11 - será levantado mediante a compensação pelo GTLG11 dos créditos detidos em decorrência do instrumento de aquisição dos imóveis contra o HGLG11.

     

    Assim, em razão de integralização, o GTLG11 poderá passar a deter cotas de emissão do HGLG11.

     

    O CRI será mantido com todas as garantias existentes e taxas vigentes como premissa da operação.

     

    A prévia aprovação das etapas da operação em assembleia de detentores de CRI e a inclusão da aprovação do pré-pagamento parcial de R$ 350 milhões sem a incidência de multa ou prêmio de pré-pagamento para reduzir o saldo devedor do CRI, considera o saldo devedor a valor presente para a data de pré-pagamento a uma taxa de desconto de 6,4%.

     

    O GTLG11 deverá obter as autorizações necessárias com os detentores do título para que a operação ocorra e, inclusive, iniciar a implementação operacional incluindo a cisão parcial de 14,22% dos ativos e passivos do GTLG11.


    mais notícias semelhantes
    O Clube FII preza pela qualidade do conteúdo e verifica as informações publicadas, ressaltando que não faz qualquer tipo de recomendação de investimento, não se responsabilizando por perdas, danos (diretos, indiretos e incidentais), custos e lucros cessantes.