HGLG11 adquire parte de condomínio logístico em Betim (MG) por R$ 209,4 milhões
Fundo Imobiliário CSHG Logística compra 47,88% de ações em Sociedade de Propósito Específico que detém imóvel na rodovia Fernão Dias

O Fundo Imobiliário CSHG Logística (HGLG11) firmou com a LOG Commercial Properties e Participações e outros 11 vendedores um termo de compra e venda para a aquisição de 47,88% das ações da Sociedade de Propósito Específico (SPE) que detém o condomínio logístico Parque Torino por R$ 209,4 milhões.
O condomínio fica na Rodovia Fernão Dias, no loteamento Parque Industrial de Betim, na cidade de Betim, Minas Gerais.

De acordo com o comunicado divulgado nesta quinta-feira (6), o preço de aquisição foi ajustado em R$ 321.178,58 e, proporcionalmente ao caixa líquido disponível na SPE, chegou-se ao preço de compra equivalente a R$ 3.171,21 por metro quadrado.
Houve o pagamento de um sinal de R$ 144 milhões com recursos próprios do fundo.
O HGLG11 pagará também R$ 32,4 milhões em até 12 meses.
Nesta etapa da operação, caso haja variação maior ou menor no índice do IPCA previsto em 5,26% durante o período, haverá um ajuste na parcela para representar o IPCA no período entre a data do fechamento do negócio e o efetivo pagamento da parcela, de acordo com a administradora Credit Suisse.
Há ainda o valor de R$ 32,9 milhões que será pago pelo fundo no prazo de até 18 meses. Neste caso, se houver variação maior ou menor no índice do IPCA previsto em 7,16%, haverá um ajuste na parcela para representar o IPCA no período.
O valor total dos aluguéis vigentes nesta data é de R$ 3.006.208,15, correspondente a R$ 21,80 por metro quadrado de área locável do Condomínio Parque Torino.
Com o HGLG11 detentor de fração ideal de 47,88%, o valor proporcional dos aluguéis vigentes que serão de titularidade do fundo a partir desta data corresponde a R$ 1,4 milhão, equivalente a R$ 0,06 por cota.
Bruno Margato, gestor do HGLG11, explicou a operação que acabou sendo feita sem alavancagem - mesmo com a possibilidade aprovada pelos cotistas - em entrevista a Arthur Vieira de Moraes, diretor de Educação e Comunicação do Clube FII.
"No momento atual, caixa é ouro e o melhor é retê-lo porque está rendendo bem. Por isso, a gente tentou rodar operações com o uso do mínimo de caixa possível".