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    Após a turbulência, mercado segue mais ameno; IFIX abre positivo

    Para o especialista Danilo Barbosa, queda registrada na segunda-feira (05) pode ser considerada “normal"

    Por ClubeFII
    quarta-feira, 7 de agosto de 2024 Atualizado

    A semana, que começou com uma grande turbulência nas bolsas globais, se mostra um pouco mais branda, um alívio para investidores e analistas. Na segunda-feira, 5 de agosto, o índice Nikkei, o principal do Japão, por exemplo, caiu 12,4%, o maior recuo desde 1987.

     

    Após a turbulência, mercado segue mais ameno; IFIX abre positivo

    O pânico aconteceu em razão do temor de que aconteça uma recessão nos Estados Unidos, além das mudanças na política monetária japonesa. A turbulência afetou também o IFIX, principal índice de medição de desempenho dos fundos imobiliários (FIIs) negociados em bolsa, que recuou, na segunda, 0,48%, a 3.368,97 pontos. Apesar de mais brando, o momento pede cautela.

     

    Segundo Danilo Barbosa, sócio e head de research do Clube FII, a queda não é uma variação significativa. “Se olharmos em um espectro rotineiro, uma queda de 0,5% seria até normal. Ainda mais nesses momentos em que as falas do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva impactam o mercado, até mais do que já ocorreu no início da semana. A semana tende a ficar “de lado”.

     

    Para ele, a reação dos mercados à Bolsa do Japão foi exacerbada porque há poucos reflexos para o segmento imobiliário. “O que pode interferir mais aqui no Brasil são as curvas longas de juros, as NTN-Bs, que, atualmente, estão em queda, o que é positivo para a renda variável, não só para os fundos imobiliários”, ressalta.

     

    Barbosa indica que o que os investidores devem fazer é sempre diversificar a carteira. Mas diversificar, alerta o especialista, não é investir em “qualquer coisa”: é preciso fazer boas escolhas, assertivas em diversos segmentos, em FIIs ou outros mercados”.

     

    O importante, para ele, é continuar acompanhando a questão do temor da recessão norte-americana, porque o Brasil não é uma ilha isolada e o mercado sempre será afetado em algum grau. “Ainda mais quando a principal economia do mundo tem alguma notícia sobre juros, que também impacta aqui”.

     

    “O IFIX foi afetado, porém, um pouco menos do que apareceu o dólar, de aversão ao risco. Mas acompanhando também o movimento da própria bolsa, com uma cautela maior dos investidores em relação à questão dos fundos imobiliários. É possível imaginar que, dado até o tamanho da contaminação lá fora, a reação aqui de alguns mercados foi bem organizada”, avalia Luciano Costa, economista-chefe da Monte Bravo.

     

    “Não houve nenhum movimento maior de estoque, de posição, parece que o mercado absorveu uma boa parte do efeito. No câmbio, porém, aconteceu uma pressão maior, assim como na bolsa e no mercado de juros”.

     

    De qualquer forma o especialista aponta que o mercado terá, provavelmente que lidar ainda com a turbulência. “O momento é de cautela”.

     

    O especialista em investimentos Felipe Martins Passero tranquiliza o investidor pessoa física. Segundo ele, o investidor deve seguir o que seu planejamento financeiro determina em termos de alocação de investimentos. “Se a pessoa se planejou para ter um determinado percentual dos investimentos em ações, dias como hoje, ou como os demais dias em que o mercado passou por momentos de aversão a risco, não deveriam ser motivo para grandes mudanças”, ressalta. “O investidor deve colocar no seu estudo a possibilidade de ter eventos como o de ontem”.


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