NSLU11 levanta recursos e quita com Rede D’Or
Fundo Imobiliário Nossa Senhora de Lourdes faz contabilidade interna e chega ao valor de R$ 27,1 milhões para pagar dívida judicial com locatária
O Fundo Nossa Senhora de Lourdes (NSLU11) anunciou o pagamento de R$ 27.137.596,79 referente à sentença no qual foi intimado em processo judicial de revisão de aluguel junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo em favor da Rede D’Or.
A administradora do fundo, BTG Pactual, descreveu em comunicado a contabilidade interna necessária para pagar a pendência jurídica. Além de usar reservas internas, aproveitou recursos levantados com a 3ª emissão de novas cotas, organizada com a finalidade de quitação da dívida com a Rede D’Or.
As origens dos recursos para o pagamento da Rede D'Or são: R$ 4,1 milhões vindos da reserva de contingência somada ao aluguel da competência de fevereiro de 2022; R$ 6,5 milhões de parte do direito de preferência da 3ª emissão; R$ 5,9 milhões do total do período de sobras da oferta mais parte da retenção da competência de março de 2022; R$ 2,15 milhões de parte da retenção da competência de abril de 2022 e R$ 8,5 milhões do aporte na 3ª emissão de cotas.
Ainda segundo o BTG Pactual, a ação revisional de aluguel da Rede D’Or contra o NSLU11 prevê o pagamento de juros, multa e honorários de sucumbência – valores que a parte vencida em um processo precisa pagar ao advogado da vencedora.
No entanto, o NSLU11 irá recorrer alegando que o pagamento da quantia nominal da dívida foi realizado de forma parcelada ao longo do período em o fundo fazia jus ao valor “de forma a demonstrar a boa-fé inequívoca em efetuar o pagamento do valor da sentença".
O BTG Pactual também informou que, como coordenador líder da 3ª emissão de cotas do fundo, encerrou a operação. O total arrecadado e o uso dos recursos serão informados no momento da conclusão do processo junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).