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    Fundo de Fundos

    RFOF11 (RB Capital I) destaca movimento no portfólio em fevereiro

    Relatório gerencial do Fundo Imobiliário no mês descreve as vendas e compras de ativos, além da estratégia para enfrentar um cenário desafiador

    Por Luciene Miranda
    terça-feira, 22 de março de 2022

    O Fundo Imobiliário RB Capital I (RFOF11) destacou a movimentação de portfólio no relatório gerencial de fevereiro divulgado nesta terça-feira (22).

     

    Nas vendas, o FII apontou como foco abrir espaço para novas estratégias nos segmentos de recebíveis.

     

    RFOF11 (RB Capital I) destaca movimento no portfólio em fevereiro

     

    “Em fundos de recebíveis, aproveitamos a boa performance no secundário para reduzir exposição principalmente aos fundos RBRR11, RBRY11, KNIP11 e HGCR11, com ganho de capital”, afirmou.

     

    Nas compras para a carteira, o RFOF11 focou em alocações também no segmento de recebíveis.

     

    “Em recebíveis, o principal movimento foi o investimento na oferta (ICVM 400) do KCRE11, um fundo de recebíveis gerido pelo Kinea que terá como fonte de originação as operações de Home Equity da Creditas”.

     

    Apesar das movimentações de fevereiro terem se concentrado no segmento de recebíveis, o portfólio do RFOF11 segue diversificado setorialmente e pulverizado em 50 fundos, com maior exposição no estado de São Paulo e com foco em ativos de alta qualidade.

     

    Do total investido, 69% dos FIIs do RFOF11 são considerados ‘tijolo’. Deste percentual, 54% dos imóveis são edifícios classificados entre A e A+ pela consultoria imobiliária SiiLA Brasil.

     

    Por região, 67,8% do total dos imóveis estão localizados no estado de São Paulo. Os contratos são bastante pulverizados, reduzindo o risco de concentração e 74% dos contratos possuem mais de três anos de prazo até o vencimento, trazendo maior previsibilidade dos rendimentos futuros.

     

    Em relação aos indicadores de inflação para o reajuste dos aluguéis, 49% são corrigidos por IPCA e 36% pelo IGP-M.

     

    Uma parcela de 31% do fundo está alocada em FIIs de recebíveis imobiliários, sendo que 65% dessa exposição estão alocados em fundos de CRI high grade com maior exposição ao risco corporativo.

     

    Os indexadores dos CRI, segundo a gestora do fundo, são equilibrados entre inflação e CDI.

     

    “Vale salientar que o nosso posicionamento no indexador reflete a nossa estratégia de proteger a carteira do RFOF11, principalmente com o ciclo de alta da taxa básica de juros”.

     

    O fundo pagou R$ 0,65 por cota no último dia 15 de março referente ao resultado de fevereiro. A distribuição foi equivalente a um dividend yield de 0,94%.

     

    Em relação aos planos para o portfólio, a gestora RB afirma seguir com o mix de fundos de tijolos e de recebíveis.

     

    “Acreditamos que os fundos de tijolos serão as grandes oportunidades de geração de alfa contra o IFIX no longo prazo, porém, seguimos olhando e aumentando o segmento de recebíveis, de forma a equilibrar nossa exposição em CDI e IPCA para uma posição mais defensiva em um cenário de incertezas, persistência da inflação e crescente aumento de juros”.

     


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