RBFF11 será multiestratégia sob o ticker RBFM11
Em AGE, cotistas aprovam mudança do nome do atual FOF para Rio Bravo Multiestratégia FII
Cotistas do Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Rio Bravo Fundo de Fundos (RBFF11) aprovaram, em Assembleia Geral Extraordinária com 32,14% de quórum, mudança no regulamento do fundo que prevê a conversão do Fundo de Fundos em Fundo Multiestratégia. Com a alteração, o fundo passará a se chamar Rio Bravo Multiestratégia FII, com ticker RBFM11.
Segundo a gestora, a conversão reflete a maturidade da tese e o reposicionamento do produto dentro do novo ciclo do mercado de Fundos Imobiliários, tendo em vista que os fundos multiestratégia possibilitam o investimento em diferentes classes de ativos, como companhias listadas do setor imobiliário, crédito direto e desenvolvimento.
“Com essa aprovação dos cotistas, vamos trabalhar fortemente em aumentar essa diversificação que a alteração permite, reduzir riscos e buscar melhores resultados para os cotistas”, afirma Isabella Almeida, gestora de fundos imobiliários da Rio Bravo.
De acordo com a Rio Bravo, o RBFM11 será o fundo multiestratégia com maior alocação-alvo em tijolo do mercado, entre 40% e 70% em fundos de tijolo, acima da média dos multiestratégia de 27%.
“Nosso foco é ampliar o potencial de retorno com uma gestão ativa e seleção de ativos reais, mantendo a essência do fundo dentro do setor imobiliário de realizar uma curadoria de excelência”, destaca a gestora, citando como benefícios da conversão mais eficiência, potencial de rentabilidade superior e exposição direta ao imobiliário.
A AGE também aprovou nova rentabilidade-alvo (IPCA + IMA-B 5), a nova taxa de performance de 20% sobre o excedente do benchmark e a limitação do poder de voto para cotistas com mais de 10% das cotas. Além disso, cotistas aprovaram a possibilidade de recompra de cotas e o desdobramento das cotas na proporção de 5 para 1.
Com a alteração na metodologia de cálculo da taxa de performance e a renúncia da Rio Bravo a taxa até então provisionada no fundo de R$ 4 milhões, os cotistas devem receber rendimento adicional em janeiro.
“Nosso objetivo foi devolver ao cotista uma parcela da taxa provisionada, ou seja, que era devida à Rio Bravo e figurava no passivo do fundo, já que estamos propondo uma nova metodologia, mais justa para um fundo que não vai mais perseguir apenas o IFIX como benchmark”, conclui Almeida.