HFOF11 (Hedge Top FOFII 3) detalha operações de janeiro
Em relatório gerencial, Fundo Imobiliário informou estratégia para distribuições a cotistas, além das movimentações com os ativos do portfólio

O Fundo Imobiliário Hedge Top FOFII 3 (HFOF11) divulgou relatório gerencial com distribuição de R$ 0,60 por cota como rendimento referente a janeiro, o que representa um dividend yield de 0,76%.
O pagamento será feito no próximo dia 14 de fevereiro aos detentores de cotas em 31 de janeiro.

A Hedge, gestora do fundo, informou que as contas consideraram o resultado acumulado e não distribuído pelos fundos Hedge Top FOFII 2 - incorporado em janeiro de 2020 - em cerca de R$1,1 milhão, e Hedge Top FOFII - incorporado em julho de 2020 - em valor aproximado de R$ 2,8 milhões.
Ainda de acordo com o relatório, a distribuição foi suportada por um aumento gradual no resultado recorrente do fundo (FFO), além de resultados acumulados gerados pelo fundo e não distribuídos em períodos anteriores.
Para o primeiro semestre de 2022, o FFO projetado é de R$ 0,58 por cota.
“Encerramos 2021 com R$ 11,6 milhões em lucros acumulados base caixa, ou o equivalente a R$ 0,50 por cota, que pode compor as distribuições futuras”, afirmou a Hedge.
Para este ano, a gestora acredita que será possível a manutenção dos R$ 0,60 por cota de dividendos mensais como guidance para os próximos meses, embora tenha feito a ressalva deste valor ser apenas uma estimativa.
“A expectativa de dividend yield ou de rentabilidade não representa promessa, garantia de rentabilidade ou isenção de riscos para os cotistas”.
Investimentos em janeiro
Durante o mês de janeiro, o fundo negociou R$ 24 milhões em cotas de fundos imobiliários, sendo R$ 11,5 milhões em aquisições e R$ 12,5 milhões em vendas.
“Seguimos realizando movimentações com visão de longo prazo, aproveitando as distorções entre a precificação de fundos de escritórios em bolsa quando comparadas a negociações recentes de prédios corporativos”.
Ainda de acordo com a Hedge, o foco do HFOF11 são fundos de escritórios que possuem participação em ativos de alto padrão, a preços em linha ou até inferiores ao custo de reposição dos ativos.
“Para esses investimentos, durante o mês de janeiro, reduzimos principalmente parte dos fundos de CRI que estavam negociando em linha ou com ágio sobre o valor patrimonial. Mesmo com as últimas movimentações, conseguimos manter o patamar atual de FFO, além de aumentar a possibilidade de ganho de capital no médio prazo, sem alterar o perfil de risco do fundo”.