BLMR11 (Bluemacaw Renda FOF) deve manter distribuição perto de R$ 0,070
Fundo Imobiliário afirmou em relatório gerencial que a meta é manter o nível de pagamentos ao menos durante o primeiro semestre do ano

O Fundo Imobiliário Bluemacaw Renda FOF (BLMR11) informou que deverá manter a distribuição ao longo de 2022 em torno de R$ 0,070 ao mês, de acordo com relatório gerencial divulgado na noite desta terça-feira (22).
“O pipeline do Renda tem algumas operações [CRIs] que deverão ser liquidadas ao longo dos próximos meses possibilitando a manutenção do rendimento acima de R$0,070 por mês pelo menos durante o primeiro semestre de 2022”, afirmou a gestora.

A distribuição dos rendimentos referente a janeiro foi de R$0,075 por cota, o que representa um dividend yield de 0,94%.
No mês passado, o FII teve desvalorização patrimonial de 1,10%, enquanto o IFIX apresentou baixa de 0,99%.
Além das operações com os ativos do portfólio, o FII informou que tem atuado tmbém em operações de arbitragem para complementar o rendimento do fundo sem aumentar a exposição de capital.
Destaques no portfólio do BLMR11
Atualmente, a gestão do BLMR11 aponta duas classes de ativos como oportunas: FIIs de tijolo com ativos de alto potencial para valorização e CRIs com negociação de risco x retorno atrativa.
“O mix entre tais classes assegura potencial ganho de capital no médio-prazo e carrego relevante no curto-prazo”, explica o gestor.
O destaque em fundos de tijolos é o book de ativos logísticos que representa 39% do portfólio do FII. O fundo tem galpões em Cajamar, Extrema e São Paulo com inquilinos como Via Varejo, Amazon, DHL, Mercado Livre e Americanas.
No segmento lajes corporativas, o BLMR11 afirmou que opta por ativos de alta qualidade e bem localizados, principalmente em São Paulo.
O relatório cita o JS Real Estate Multigestão (JSRE11), fundo composto por ativos corporativos AAA, tanto diretamente via propriedade de ativos (94%), quanto indiretamente via FIIs (5%). A vacância física é de 12,5%.
Em relação ao mercado de CRIs, o BLMR11 afirma no relatório que o momento é favorável para aquisições. O gestor aponta como fatores positivos para o segmento o aumento da taxa de juros e a redução do número de emissões de FIIs com a consequente diminuição da liquidez deles.
“O cenário é ideal para a aquisição de CRIs com spreads interessantes e boas estruturas de crédito, gerando potenciais ganhos no mercado secundário no futuro”.