No dia seguinte ao encerramento da distribuição de cotas do novo Fundo Imobiliário Kinea Crédito Agro (KNCA11), o Clube FII News conseguiu com exclusividade uma declaração de Luis Felipe De Callis Rocha, que integra a equipe de Relações com Investidores da gestora Kinea do Itaú.

O FII conseguiu captar R$ 519 milhões nesta primeira emissão de mais de 5 milhões de cotas a R$ 100,00 cada.

O Kinea usou da prerrogativa da CVM e acrescentou um lote adicional de cerca de 850 mil cotas, equivalente a 20% do total inicialmente ofertado.

A maioria dos investidores compradores das cotas é de pessoas físicas que totalizaram 3.475. Além deles, houve a entrada de 142 investidores na categoria sócios, administradores e empregados ligados ao administrador.

De acordo com Luis Rocha, o KNCA11 realizou um desejo antigo da Kinea de entrar no mercado de investimentos agro.

“Temos uma visão bastante construtiva do setor agro brasileiro que traz consigo, além das vantagens competitivas naturais e a excelência operacional mundialmente reconhecida, uma evolução notável na sua profissionalização e sofisticação. Neste sentido estamos honrados em participar e contribuir como pioneiros dessa nova indústria formada pelos Fiagros”, declarou.

Rocha explicou que a estratégia foi unir a expertise proprietária já adquirida com a estruturação de operações de dívidas a um time com ampla experiência no setor agro.

Entre os especialistas que compõem o time gestor, estão Felipe Greco, engenheiro agrônomo com passagens por gestoras como AMERRA Capital e Brookfield, e Alexandre Marco, ex head de crédito e monitoramento do Rabobank. Os dois ingressaram na Kinea em 2021 para liderar este novo segmento.

Ainda segundo Rocha, o KNCA11 terá operações similares aos fundos de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) da Kinea. 

“Uma forma simples em entender o que é o KNCA11 é pensando nele como um primo irmão dos fundos de CRI já existentes da Kinea. Ambos possuem o mesmo processo de investimento, equipes especializadas e dedicadas, os rendimentos isentos mensais e a negociação em bolsa, com a única distinção das operações de dívidas terem lastro em operações do agronegócio ao invés de operações do setor imobiliário”, concluiu.