A Raízen, companhia listada na B3 sob o ticker RAIZ4, em atendimento à Resolução CVM nº 44, de 23 de agosto de 2021, publicou um esclarecimento em resposta a uma matéria veiculada hoje pelo jornal Valor Econômico sobre sua estrutura de capital e títulos de dívida. A matéria mencionava que investidores estariam vendendo bonds da Raízen devido ao risco de perda de grau de investimento. Em resposta, a companhia afirmou que não está considerando qualquer forma de reestruturação de dívida ou pedido de recuperação judicial ou extrajudicial.

A Raízen destacou que mantém uma posição robusta de caixa, com R$ 15,7 bilhões em disponibilidades ao final do primeiro trimestre de 2025. Além disso, a empresa possui R$ 5,5 bilhões (equivalente a US$ 1,0 bilhão) em linhas comprometidas de crédito rotativo (RCF) disponíveis. A companhia segue executando sua estratégia de gestão financeira, que tem como foco a otimização do perfil de endividamento e da estrutura de capital.

De acordo com informações recebidas de seus acionistas controladores, a Raízen está em discussões e avaliações sobre alternativas de capitalização, com o intuito de fortalecer sua estrutura de capital e apoiar sua estratégia de longo prazo. As medidas visam garantir a solidez e o crescimento sustentável da companhia no futuro.

A Raízen reafirmou a solidez de suas operações e o contínuo apoio de seus acionistas e parceiros. A empresa também reforçou seu compromisso com a transparência e a divulgação tempestiva de informações relevantes ao mercado, assegurando que os investidores e o público em geral estejam devidamente informados sobre sua situação financeira.

O comunicado da Raízen pode ser visto como uma tentativa de acalmar os investidores em meio a especulações sobre sua situação financeira. A companhia, que atua no setor de energia e biocombustíveis, continua a se concentrar em sua estratégia de crescimento e na gestão eficiente de seus recursos.

A Raízen, portanto, busca garantir a confiança do mercado e a estabilidade de suas operações, mesmo diante de desafios externos que possam afetar o setor em que opera.