A Raízen Centro-Sul e a Raízen Energia anunciaram a celebração de um Protocolo de Cisão Parcial, com o objetivo de otimizar a estrutura de capital e a gestão do grupo econômico da Raízen, concentrando ativos operacionais na Raízen Energia. Este movimento é parte de uma reorganização societária mais ampla que visa a transferência de ativos relacionados à cana-de-açúcar e etanol atualmente controlados por suas subsidiárias.

A cisão proposta envolve a transferência do acervo líquido da Raízen Centro-Sul para a Raízen Energia, com a finalidade de gerar ganhos de eficiência operacional, administrativa e financeira. A proposta será submetida às assembleias gerais extraordinárias das duas companhias para aprovação por parte dos acionistas.

Com base na avaliação patrimonial realizada pela PGS Auditores Independentes, o valor do acervo líquido cindido foi estimado em R$ 10 milhões, com a avaliação sendo datada de 31 de julho de 2025. A cisão não resultará em aumento de capital para a Raízen Energia, uma vez que esta já detém 100% das ações da Raízen Centro-Sul.

A proposta de cisão também garante que não haverá necessidade de consentimentos de terceiros para a efetivação da operação, que não está sujeita à aprovação de órgãos reguladores, o que pode facilitar a sua execução.

Os acionistas da Raízen Centro-Sul não terão direito de retirada em função da cisão, pois o patrimônio cindido será transferido para uma sociedade com atividade preponderante que coincide com o seu objeto social. A Diretoria de ambas as companhias se comprometeu a seguir todos os trâmites necessários para a efetivação da operação.

As assembleias gerais extraordinárias das companhias devem ser convocadas para deliberar sobre a proposta, incluindo a ratificação da avaliação patrimonial e a autorização para a implementação da cisão, que é considerada um passo essencial para a reestruturação do grupo Raízen.