Motiva Infraestrutura de Mobilidade reconhece desequilíbrio econômico-financeiro
Companhia informa sobre impactos da pandemia em contratos de concessão
Motiva Infraestrutura de Mobilidade, listada na B3 sob o ticker MOTV3, comunica ao mercado, em conformidade com a Resolução CVM n.º 44, de 23 de agosto de 2021, o reconhecimento de um desequilíbrio econômico-financeiro relacionado aos contratos de concessão das concessionárias detalhadas. Este reconhecimento é decorrente dos impactos da pandemia de Covid-19 sobre a receita tarifária das referidas concessionárias.
O valor bruto do desequilíbrio econômico-financeiro foi estipulado para cinco concessionárias, sendo que a maior parte refere-se à Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, que apresenta um desequilíbrio de R$ 786.238.461,29, com base em julho de 2025. As demais concessionárias também apresentam valores significativos, como a ViaOeste com R$ 228.187.017,98 e a SPVIAS com R$ 203.334.635,38, ambos com base em julho de 2025.
Além disso, a Renovias apresenta um desequilíbrio de R$ 209.427.066,13 e a Concessionária do RodoAnel Oeste possui um valor de R$ 53.631.550,46, todos com base em julho de 2025, exceto o valor da ViaOeste que considera o término da concessão em julho de 2024.
A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) será a responsável por definir a modalidade de reequilíbrio a ser formalizada por meio de um Termo Aditivo, o qual será comunicado ao mercado em momento oportuno. O reconhecimento deste desequilíbrio destaca o comprometimento da ARTESP com os contratos vigentes e com o aprimoramento do ambiente regulatório no estado.
A companhia reitera sua parceria com o setor de infraestrutura, que enfrentou desafios contratuais significativos durante o período pandêmico, evidenciando um compromisso contínuo com a melhoria das condições de operação e regulação do setor.
Este fato relevante é parte da transparência que a Motiva Infraestrutura de Mobilidade busca manter com seus investidores e partes interessadas, refletindo a seriedade com que aborda as questões de sua governança corporativa e relações com investidores.